sexta-feira, 21 de agosto de 2015

OS BRIDGERTONS - JULIA QUINN

Como adentramos na fantástica família Bridgertons esta semana, nada melhor do que falarmos um pouco mais sobre ela até o momento.

Temos quase todos os livros da série impressos em português,








  já nos EUA já foram todos lançados e são um tremendo sucesso.



A série traz uma árvore genealógica que descreve exatamente a criação dos livros, para cada Bridgerton.






O livros foram lançados na ordem de cada casamento dos filhos de Violet e Edmund Bridgerton. Edmund não pode participar da criação dos filhos, pois, através de uma fatalidade, uma picada de abelha, ele teve uma morte prematura, deixando seu filho mais velho, Anthony, com 18 anos e sua filha caçula ainda na barriga de sua amada esposa Violet.

Violet e Edmund escolheram os nomes dos filhos de uma maneira nada convencional, em ordem alfabética, o que sempre chamava a atenção de todos.

SÉRIE "OS BRIDGERTONS"
    1.  O Duque e Eu - Daphne Bridgerton
    2.  O Visconde Que Me Amava - Anthony Bridgerton
    3.  Um Perfeito Cavalheiro - Benedict Bridgerton
    4.  Os Segredos de Colin Bridgerton - Colin Bridgerton
    5.  Para Sir. Phillip, Com Amor - Eloise Bridgerton
    6.  O Conde Enfeitiçado - Francesca Bridgerton
    7.  Um Beijo Inesquecível -  Hyacinth Bridgerton
    8.  A Caminho do Altar - Gregory Bridgerton

A série no geral se repercute em Londres, e seus arredores, com exceção do sexto livro, onde narra a história de Francesca.

Todas são histórias ímpares, surpreendentes e apaixonantes, já li e reli todos,  e não me canso de reler, são pessoas apaixonantes, que priorizam o amor, não o dote e muito menos o que a sociedade da época ditava como certo ou errado...



Também achamos em diversos sites a árvore de toda a família, esta série com certeza fez multidões de admiradores e apaixonados pelos Bridgertons. 



   "É com uma capacidade surpreendente que Julia Quinn nos transporta diretamente a Londres de época, na qual tudo é glamuroso e o romance está no ar. Comecei a ler o livro despretensiosamente, e quando me dei conta, havia parado algumas atividades do dia apenas para terminar essa incrível história. A trama é completamente envolvente, do tipo chiclete, que surge em seus pensamentos em horas inusitadas, e, portanto, deixa o leitor vidrado pelo próximo passo dos personagens. 
   A narração é feita em terceira pessoa, de forma que o leitor é onisciente, e acompanha o casal protagonista. É  com uma descrição muito bem detalhada que ficamos cientes do cenário de época, da aparência e dos costumes tão característicos dessa época. Tudo é muito bem explicado, de maneira que os costumes, mesmo que estranhos à atualidade, pareçam naturais e aceitáveis, e isso é um trabalho notável por parte da autora. Outra coisa que me chamou atenção foi o fato de Quinn inserir, a cada início de capítulo, uma pequena nota de um jornal de fofocas da sociedade, dando um pequeno spoiler e deixando o leitor ainda mais ansioso pelo capítulo seguinte. 
   Outro aspecto da obra que merece congratulações foi o fato da autora conseguir, com perfeição, criar um "plano de fundo" para cada um de seus personagens. Apesar de adorar romances de época, algo que sempre me incomodou no gênero foi o quão comum são histórias com personagens que parecem simplesmente jogados na trama, sem desenvolvimento, sem passado, sofrendo de "dores" mal justificadas ou rasas demais.
    Nada disso acontece no livro de Quinn. Mesmo que o foco seja, tecnicamente, em Daphne, Simon possui toda uma história e uma justificativa muito pertinente para sofrer com os demônios que o atormentam. O passado é muito bem explicado — aos poucos, é claro! — e descrito, perfeitamente capaz de fazer emergir a reação atual do duque. Toda a história dos personagens anterior ao livro é perfeitamente descrita e inteligentemente bem-colocada, o que agrada a qualquer leitor. 
   Ainda sobre as diferenças, em minha opinião, da série Os Bridgertons para a maioria das do gênero, está algo surpreendente: o romance, ainda que o principal ponto do livro e presente a todos os momentos, não é imediato. Não, não. O casal de mocinhos não se olha, sente atração e, depois de um beijo, puff!, se ama para a eternidade. Aqui — e eu fiquei tão contente com isso! — as coisas acontecem com o tempo, uma amizade se desenvolve primeiro, ainda que a atração esteja sempre lá: isso é muito fiel à vida real, e um sopro de ar fresco para os usuais romances que adotam certos clichês. 
   Os personagens são muito bem construídos, como já afirmei, e não tenho nenhuma reclamação a fazer, a não ser algumas ressalvas com a falta de amor próprio, em certos momentos, de Daphne. Ela age como uma personagem muito forte, até por ter três irmãos mais velhos!, e é muito astuta, apesar de algumas ocasionais crises. Simon, por sua vez, consegue ser um cavalheiro apaixonante, e mesmo que seus problemas possam deixar o leitor impaciente em momentos específicos, ainda tudo é muito bem detalhado e compreensível. 
   Não tenho nenhuma reclamação para fazer ou defeito a apontar quando a história e sua construção, na realidade. A única coisa que não posso deixar de citar não é bem uma crítica, mas sim uma reclamação que, como uma boa feminista, não pude deixar de lado: o machismo está presente em peso na história. E sim, eu sei que se trata de uma época machista, e, sim, essa era a realidade do ano de 1700 (e ainda é possível encontrar semelhantes absurdos hoje!), mas eu ainda, sim, direi que fiquei, e muito, incomodada, ao ler trechos, no qual, protagonistas repetem que "é o dever da mulher servir seu marido". Não é algo que eu possa mudar, infelizmente, mas acredito que devo expressar minha indignação e opinião aqui.
   A edição da Editora Arqueiro é belíssima, e conseguiu combinar elegância e charme com sutileza. Adorei a capa, que, em minha opinião, superou de longe a original americana, e o design interno também é belíssimo. A tradução foi muito bem feita, e não me deparei com nenhum erro de gramática e nem de revisão durante as 288 páginas do livro. 
   É, por fim, um livro digno do gênero que representa, conseguindo superar muitos que seguem a mesma linha. Adorei cada momento da leitura, e mal posso esperar para ler o resto da série. É um livro que consegue distrair e envolver o leitor de maneira incrível, e a pedida perfeita para uma leitura romântica e descontraída, mas ainda muito bem formulada!" (http://palaciodelivros.blogspot.com.br/2015/03/resenha-o-duque-e-eu-julia-quinn.html) 

Então, vamos lá para as próximas resenhas, para os próximos romances, nos permitir apaixonarmos, viajarmos no tempo, imaginar cada detalhe, com a riqueza da escrita de Julia Quinn, que nos contempla com lugares, cores, cheiros, amores que nos fazem parte da história!!!

Te convido a viajarmos no tempo com Julia Quinn!

bjinhos e ótima leitura!


Um comentário:

  1. Quando comecei a ler a série, também sofri (e ainda sofro), por conta do machismo presente. Mas como era uma realidade do época, tive que deixar o incomodo de lado o máximo possível (não foi nada fácil rsrsrs). Fora isso, os livros são incríveis, narrativas ótimas e personagens apaixonantes. Uma das MELHORES séries que já li até hoje <3
    Obs: adorei o post!

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