Como adentramos na fantástica família Bridgertons esta semana,
nada melhor do que falarmos um pouco mais sobre ela até o momento.
Temos quase todos os livros da série
impressos em português,
já nos EUA já foram todos lançados e são
um tremendo sucesso.
A série traz uma árvore genealógica que
descreve exatamente a criação dos livros, para cada Bridgerton.
O livros foram lançados na ordem de cada
casamento dos filhos de Violet e Edmund Bridgerton. Edmund não pode participar
da criação dos filhos, pois, através de uma fatalidade, uma picada de abelha,
ele teve uma morte prematura, deixando seu filho mais velho, Anthony, com 18
anos e sua filha caçula ainda na barriga de sua amada esposa Violet.
Violet e Edmund escolheram os nomes dos
filhos de uma maneira nada convencional, em ordem alfabética, o que sempre
chamava a atenção de todos.
2. O
Visconde Que Me Amava - Anthony Bridgerton
3. Um
Perfeito Cavalheiro - Benedict Bridgerton
4. Os
Segredos de Colin Bridgerton - Colin Bridgerton
5. Para
Sir. Phillip, Com Amor - Eloise Bridgerton
6. O
Conde Enfeitiçado - Francesca Bridgerton
7. Um
Beijo Inesquecível - Hyacinth Bridgerton
8. A
Caminho do Altar - Gregory Bridgerton
A série no geral se repercute em Londres,
e seus arredores, com exceção do sexto livro, onde narra a história de
Francesca.
Todas são histórias ímpares,
surpreendentes e apaixonantes, já li e reli todos, e não me canso de
reler, são pessoas apaixonantes, que priorizam o amor, não o dote e muito menos
o que a sociedade da época ditava como certo ou errado...
Também achamos em diversos sites a árvore
de toda a família, esta série com certeza fez multidões de admiradores e
apaixonados pelos Bridgertons.
"É com uma capacidade surpreendente que Julia Quinn nos transporta
diretamente a Londres de época, na qual tudo é glamuroso e o romance está no
ar. Comecei a ler o livro despretensiosamente, e quando me dei conta, havia
parado algumas atividades do dia apenas para terminar essa incrível história. A
trama é completamente envolvente, do tipo chiclete, que surge em
seus pensamentos em horas inusitadas, e, portanto, deixa o leitor vidrado pelo
próximo passo dos personagens.
A narração é feita em terceira pessoa, de forma que o
leitor é onisciente, e acompanha o casal protagonista. É com uma
descrição muito bem detalhada que ficamos cientes do cenário de época, da
aparência e dos costumes tão característicos dessa época. Tudo é muito bem
explicado, de maneira que os costumes, mesmo que estranhos à atualidade,
pareçam naturais e aceitáveis, e isso é um trabalho notável por parte da
autora. Outra coisa que me chamou atenção foi o fato de Quinn
inserir, a cada início de capítulo, uma pequena nota de um jornal de fofocas da
sociedade, dando um pequeno spoiler e deixando o leitor ainda
mais ansioso pelo capítulo seguinte.
Outro aspecto da obra que merece congratulações foi o fato da autora
conseguir, com perfeição, criar um "plano de fundo" para
cada um de seus personagens. Apesar de adorar romances de
época, algo que sempre me incomodou no gênero foi o quão comum são histórias
com personagens que parecem simplesmente jogados na trama, sem desenvolvimento,
sem passado, sofrendo de "dores" mal justificadas ou rasas demais.
Nada disso acontece no livro de Quinn. Mesmo que o foco seja,
tecnicamente, em Daphne, Simon possui toda uma história e uma
justificativa muito pertinente para sofrer com os demônios que
o atormentam. O passado é muito bem explicado — aos poucos, é claro! — e
descrito, perfeitamente capaz de fazer emergir a reação atual do duque. Toda a
história dos personagens anterior ao livro é perfeitamente descrita e inteligentemente
bem-colocada, o que agrada a qualquer leitor.
Ainda sobre as diferenças, em minha opinião, da série Os Bridgertons para
a maioria das do gênero, está algo surpreendente: o romance, ainda que o
principal ponto do livro e presente a todos os momentos, não é imediato. Não,
não. O casal de mocinhos não se olha, sente atração e, depois de um
beijo, puff!, se ama para a eternidade. Aqui — e eu fiquei tão
contente com isso! — as coisas acontecem com o tempo, uma amizade se desenvolve
primeiro, ainda que a atração esteja sempre lá: isso é muito fiel à vida real,
e um sopro de ar fresco para os usuais romances que adotam certos
clichês.
Os personagens são muito bem construídos, como já
afirmei, e não tenho nenhuma reclamação a fazer, a não ser algumas ressalvas
com a falta de amor próprio, em certos momentos, de Daphne. Ela age como uma
personagem muito forte, até por ter três irmãos mais velhos!, e é muito astuta,
apesar de algumas ocasionais crises. Simon, por sua vez, consegue ser um cavalheiro
apaixonante, e mesmo que seus problemas possam deixar o leitor impaciente em
momentos específicos, ainda tudo é muito bem detalhado e compreensível.
Não tenho nenhuma reclamação para fazer ou defeito a
apontar quando a história e sua construção, na realidade. A única
coisa que não posso deixar de citar não é bem uma crítica, mas sim uma
reclamação que, como uma boa feminista, não pude deixar de lado: o machismo
está presente em peso na história. E sim, eu sei que se trata
de uma época machista, e, sim, essa era a realidade do ano de 1700 (e ainda é
possível encontrar semelhantes absurdos hoje!), mas eu ainda, sim, direi
que fiquei, e muito, incomodada, ao ler trechos, no qual,
protagonistas repetem que "é o dever da mulher servir seu marido".
Não é algo que eu possa mudar, infelizmente, mas acredito que devo expressar
minha indignação e opinião aqui.
A edição da Editora Arqueiro é belíssima, e conseguiu
combinar elegância e charme com sutileza. Adorei a capa, que, em minha opinião,
superou de longe a original americana, e o design interno
também é belíssimo. A tradução foi muito bem feita, e não me deparei com nenhum
erro de gramática e nem de revisão durante as 288 páginas do livro.
É, por fim, um livro digno do gênero que representa, conseguindo superar
muitos que seguem a mesma linha. Adorei cada momento da leitura, e mal posso
esperar para ler o resto da série. É um livro que consegue distrair e envolver
o leitor de maneira incrível, e a pedida perfeita para uma leitura romântica e
descontraída, mas ainda muito bem formulada!" (http://palaciodelivros.blogspot.com.br/2015/03/resenha-o-duque-e-eu-julia-quinn.html)
Então, vamos lá para as próximas resenhas,
para os próximos romances, nos permitir apaixonarmos, viajarmos no tempo,
imaginar cada detalhe, com a riqueza da escrita de Julia Quinn, que nos
contempla com lugares, cores, cheiros, amores que nos fazem parte da
história!!!
Te convido a viajarmos no tempo com Julia
Quinn!
bjinhos e ótima leitura!
Quando comecei a ler a série, também sofri (e ainda sofro), por conta do machismo presente. Mas como era uma realidade do época, tive que deixar o incomodo de lado o máximo possível (não foi nada fácil rsrsrs). Fora isso, os livros são incríveis, narrativas ótimas e personagens apaixonantes. Uma das MELHORES séries que já li até hoje <3
ResponderExcluirObs: adorei o post!